terça-feira, 2 de novembro de 2010

Adoração - novembro/2010

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
5 DE NOVEMBRO DE 2010



Dirig.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Amém!
Dirig.: Exultemos de alegria no Senhor, adorando e celebrando nosso chamado vocacional à santidade. Nesta celebração, em união conosco, alegram-se os Anjos e todos os santos e santas cantam louvores ao Filho de Deus.

Canto: Eu te louvarei, Senhor

MESC: Graças e louvores sejam dados a todo o momento!
Todos: Ao Santíssimo e digníssimo Sacramento!
(Momento de breve oração espontânea.)

Dirig.: Os Santos, tendo atingido pela multiforme graça de Deus a perfeição e alcançado a salvação eterna, cantam hoje a Deus no Céu, o louvor perfeito e intercedem por nós.
A Igreja proclama o mistério pascal realizado na paixão e glorificação deles com Cristo propõe aos fiéis os seus exemplos, que conduzem os homens ao Pai por Cristo; e implora, pelos seus méritos, as bênçãos de Deus.
Leitor: Numa visão misteriosa, o livro do Apocalipse mostra que João contemplou a multidão inumerável dos eleitos, provenientes de Israel e de todos os povos da terra, marcados com a Cruz e purificados pelo Sangue do Cordeiro.
Dirig.: O Apóstolo antevê o novo povo de Deus, a Igreja, reunido em torno de Deus, na totalidade de seus filhos. Mas essa Igreja, reunida de todos os lugares, vai ainda hoje a caminho, dirigindo-se entre tribulações, para a liturgia celeste.
Canto: Senhor, quem entrará?

Leitor: Desde o momento do nosso batismo, nós somos, verdadeiramente filhos de Deus e, por isso, amados pelo Pai. Esta realidade maravilhosa, que não pode ser compreendida por aqueles que não conhecem a Deus, manifestar-se-á, em toda a sua luz, quando, no dia da Ressurreição, nos transformarmos em imagens perfeitas de Cristo.
Dirig.: Em sua primeira carta, São João nos diz: “Caríssimos: 1Vede que admirável amor o Pai nos consagrou em nos chamar filhos de Deus. E somo-lo de fato. Se o mundo não nos conhece, é porque não O conheceu a Ele. 2Caríssimos, agora somos filhos de Deus e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, na altura em que se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porque O veremos tal como Ele é. 3Todo aquele que tem n’Ele esta esperança purifica-se a si mesmo, para ser puro, como Ele é puro.
Todos: Sem fé não podemos nos compreender o amor do Pai por nós.
Leitor: A filiação divina capacita-nos para a glória do Céu, pois não é uma mera adoção legal , como a adoção humana de um filho. A adoção divina implica uma participação da natureza divina pela graça.
Todos: A certeza da filiação divina conduz-nos à purificação e à imitação de Cristo, o Filho de Deus por natureza.

Dirig.: Fiquemos de pé, para aclamar o Evangelho que nos será proclamado.
Canto: Buscai primeiro
MESC: Evangelho Mt 5, 1- 12
(Pausa para meditação silenciosa)
Dirig.: As Bem-aventuranças são a essência da mensagem que Jesus trouxe aos homens. Viver segundo o espírito das Bem-aventuranças é o caminho que leva à santidade.
Leitor: Elas não são expressão de uma «ética egoísta», mas sim dum ideal de vida para almas fortes e generosas, correspondem a uma ética que, quando vivida a sério, é capaz de renovar as pessoas e a sociedade, como o demonstra a vida de todos os santos.
Dirig.: As bem-aventuranças são o mais surpreendente código de felicidade, e não se trata de uma felicidade qualquer: é uma felicidade incomparável, interior e profunda, embora ainda não possuída de modo perfeito e completo na vida terrena.
Leitor: O cristão considera-se diante de Deus como um filho pequeno que não tem nada como propriedade; tudo é de Deus, o seu Pai, e a Ele lho deve. De qualquer modo, a pobreza em espírito, isto é, a pobreza cristã, exige o desprendimento dos bens materiais e uma austeridade no uso deles.
Canto: Tudo é do Pai

Dirig.: Iniciamos o mês de Novembro com a solenidade de Todos os Santos. O nosso coração e pensamento voltam-se para os milhões de homens e mulheres que, ao longo da história, foram agraciados por Deus e aceitaram o Seu dom. Paulo Tillich dizia que «um santo é um pecador de quem Deus teve misericórdia». Estamos celebrando, pois, a vida de seres humanos curados e salvos pela misericórdia de Deus. Não é um dia reservado para os heróis ou para uma elite que não tem nada a ver com nossas preocupações e alegrias. É a festa dos nossos irmãos e irmãs que chegaram à casa do Pai! E até é bom e salutar recordar neste dia que a maior parte dos nossos nomes tiveram a sua origem em algum santo: José, António, Francisco, Catarina, Teresa, Xavier, Isabel. A festa, pois, está caracterizada pela alegria e pelo agradecimento.
Leitor: A verdadeira boa-nova – e, portanto, motivo da felicidade – é que todos os que não têm um advogado de defesa (os pobres, os humildes, etc..) são bem-aventurados porque Deus decidiu ser um verdadeiro rei para eles. A expressão «porque deles é o reino dos céus» – utilizada por Mateus em algumas ocasiões – expressa justamente isto: que Deus é rei dos pobres (ou seja, seu defensor).
Dirig.: E a santidade consiste nisso mesmo: santo é um bem-aventurado, um homem ou uma mulher feliz. A santidade, antes de qualquer outra coisa, é uma experiência de participação da felicidade de Deus.
Todos: Onde existe a experiência da graça existe sempre expressão de alegria.
Leitor: Falar de santos felizes não é falar de pessoas que não têm as mãos manchadas, que viveram sem problemas. Referimo-nos a milhões de mártires, virgens, confessores, profetas, pais e mães de família... que, perante fragilidades e problemas, tentações e adversidades, souberam aceitar a escolha de Deus.
Dirig.: Que Maria, Rainha de todos os Santos, nos ajude a seguir fielmente Cristo, para alcançarmos a glória do Céu.
Canto: Sacramento da Comunhão

(Ajoelhados, adoramos o Senhor Eucarístico.)
MESC: Graças e louvores sejam dados a todo o momento!
Todos: Ao Santíssimo e digníssimo Sacramento!
(Segue-se rito de comunhão segundo a norma litúrgica para esta celebração.)

Leitor: Para chegarmos à salvação, à santidade é preciso nos alimentarmos do pão da vida que agora nos será entregue. É bem-aventurado quem pode participar desta mesa.
Canto: Eis o pão da vida
(Após a comunhão, deve-se fazer profundo silêncio. É hora de falarmos apenas com Deus e esquecermos por uns instantes o que está ao nosso redor.)
Oração após a comunhão: (Própria do dia.)

Dirig.: A bem-aventurança é a felicidade prometida àqueles que temem a Deus. Foi prometida por Jesus a várias categorias de pessoas, entre as quais, preferencialmente, os pobres. A eles somam-se todos os «sofredores» apontados por Jesus. Já nos apercebemos de que o «Sermão da Montanha» subverte a ordem estabelecida até então e que também se contrapõe ao nosso modo cômodo de viver? Já percebemos que seguir as «bem-aventuranças» implica numa mudança radical de vida? Estamos dispostos a isso?

Canto final: Maria

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